quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Agradecimento



Ao aproximar o prazo para a avaliação do nosso blog, tive uma forte recordação de todos os seminários apresentados, durante o módulo: educação ciência e tecnologias. Lembro-me que tentei o máximo expressar o meu entendimento sobre o tema interação e interatividade que talvez no momento da apresentação da minha equipe não tenha ficado muito evidente, pelo fato de receber uma série de informações que antes eram totalmente desconhecidas.
Contamos com a ajuda da professora Bonilla, que foi essencial para facilitar o entendimento de temas que considerei complexos. Utilizamos algumas dinâmicas que caracterizaram o verdadeiro significado do nosso trabalho que não foi apenas desmistificar conceitos de interação, mas, sobretudo, promover a interatividade.
Quero agradecer a professora Bonilla e a todas as equipes pela participação e atenção dispensada ao nosso grupo e parabenizá-las pelo incentivo e esforço em nos proporcionar da melhor forma possível uma aula descontraída e estimulante para continuar comunicando o que aprendemos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A Lenda da Mulher do Algodão



Estamos na semana do folclore e por isso resolvir postar a Lenda da Mulher do Algodão, uma manifestação cultural de Itambé minha querida cidade natal.
A Lenda da Mulher do Algodão surgiu na década de 70 e suas primeiras aparições foram nas casas adquiridas pelas Irmãs Voluntárias que pretendiam usá-las para ampliar o Educandário Cristo Rei. Essas casas, ficaram fechadas por um longo período, e em uma delas a mulher do algodão fez morada. Conta-se que ela era alta, magra, cabelos longos e grisalhos e de pele muito branca e usava pedaços de algodão no nariz e nos ouvidos por causa da poeira acumulada na casa em que ela costumava ficar. Vale ressaltar que aos poucos as casas foram demolidas. Na última demolição, a Mulher do Algodão fez a sua primeira aparição, assombrando os pedreiros que ali trabalhavam.
Ela não queria sair daquela casa velha e sombria e por isso começou a esconder as ferramentas dos pedreiros para assustá-los e intimidá-los, mas eles continuaram a obra sobre bênçãos do Pe. Polito que ao ouvir vários relatos de assombração jogou água benta em toda área a ser construída. Assim a mulher do algodão começou a assombrar não só os pedreiros, mas aparecia nas dependências do Educandário Cristo Rei, principalmente nos banheiros, local preferido dela para assustar os alunos que muitas vezes ao vê-la faziam suas necessidades nas calças de tanto medo.
A fama da mulher do algodão foi se espalhando, o que a projetou para outras escolas como no Centro Educacional Gilberto Viana, Henrique Brito e outras, deixando os alunos do Educandário Cristo Rei mais aliviados por não serem as únicas vítimas. A Mulher do Algodão assombrava os estudantes durante o ano inteiro, mas em agosto as suas aparições eram mais frequentes.
Ao passar dos anos, a Mulher do Algodão assombrou muitos alunos das cidades vizinhas, mas claro, ela ainda permanece entre nós em alguma das tantas casas fechadas espalhadas pela nossa cidade, no nosso mundo imaginário.

Interatividade para uma nova Comunicação


Estamos sempre ligadas às pessoas por diversos aspectos; quer seja por vínculos afetivos de trabalho ou simplesmente pelo conhecimento da existência das mesmas e dos acontecimentos que os cercam. A Sociologia nos ajuda a compreender como estabelecemos essas relações, mas necessitamos de outras ciências para efetivar e aprimorar as nossas relações com as pessoas e com o mundo. Os meios de comunicação são fundamentais para que essas relações se fortaleçam de forma dinâmica, rápida e cada vez mais precisa.
Essa temática trabalhada no último dia de aula foi essencial para a compreensão das mudanças ocorridas nos meios de comunicação. Através da leitura de textos de Marco Silva, que entre outros autores na concepção de Bonilla apresenta conceitos mais avançados sobre o tema, percebemos que a partir da década de 80 iniciaram inúmeras discussões referentes à necessidade de uma redefinição de estratégicas de organização e funcionamento da mídia de massa e todos os agentes do processo de comunicação que se fundamenta no esquema clássico de informação unilateral, para um novo processo de comunicação interativa. O primeiro modelo limita o receptor a informações fechadas. No segundo, o emissor não emite mais uma mensagem fechada, mas confere ao receptor a possibilidade de recriar e dar o significado a mensagem com a sua intervenção.
Através desses aspectos, identificamos o modelo clássico de comunicação com o conceito de interação que para Marco Silva apud Anne Marie, diz ter um caráter restritivo. A interatividade, porém, tem um caráter conversacional, porque permite levar em conta numerosos fatores determinantes para a (re)leitura e (re) significação de uma informação, pois sua base de sustentação está fundamentada na participação-intervenção; bidirecionalidade-hibridação e permutabilidade-potencialidade que são os pilares da interatividade sugeridos por Arlindo Machado.
Atualmente percebemos que são poucos os agentes de comunicação de mídia (TV, cinema) que vêm implantando e utilizando programas interativos. Pode-se atribuir esse fato a organização das estruturas que os constitui, o próprio sistema operacional e, sobretudo por dependerem de informações fechadas para manter-se no poder. Rompendo com a lógica da comunicação com prevalência simplória da transmissão, a WEB e outros agentes de comunicação têm se fortalecido com a utilização da modalidade comunicacional interativa, estimulada pela crescente demanda de inovações tecnológicas que abrem inúmeras possibilidades para que as pessoas tornem emissores de suas informações e construam o seu próprio saber compreendendo melhor o seu significado e os seus valores.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Tecnologia: Desafios à prática educativa



A prática educativa vem se deparando com inúmeros desafios, dos quais a modernidade e a inovação têm se apresentado como ponto de partida para a busca de propostas que dinamizem o processo ensino aprendizagem. Nesse sentido o papel do professor face ao atual processo educacional torna-se cada vez mais desafiador por conta da abrangência e responsabilidade social proposta pelo próprio sistema. Pois se trata de dar conta de conteúdos complexos, e de atender às exigências curriculares que nem sempre correspondem à realidade da comunidade escolar.
Essa discussão foi realizada durante o nosso módulo; uma boa parte dos colegas são educadores e essa realidade é bem próxima das nossas escolas públicas do interior da Bahia. Os professores trabalham em escolas em sua maioria desprovidas de recursos didáticos e tecnológicos, contam com o tradicional quadro e giz. Outras escolas quando tem laboratórios nem sempre funcionam regularmente; os alunos não têm acesso ou quando tem é restrito, devido a falta de recursos financeiros para a manutenção dos mesmos, ou ao menos é a desculpa que tenta justificar a não utilização dos recursos tecnológicos disponíveis. Face ao crescente número de lan hause particulares e infocentros que são disponibilizados a comunidade através de programas federais fica cada dia mais desafiador ao professor permanecer ministrando aulas tradicionais sem a utilização de recursos tecnológicos nas escolas, principalmente computadores com internet.
O exemplo dos tabuleiros digitais na UFBA mencionado pela professora Bonilla e anteriormente pelo professor Roberto Sidney é uma ação interessante que possibilita o acesso ao computador (internet, jogos, bate papo ..., enfim a inclusão digital) aos jovens que não pertencem a comunidade acadêmica. Esse exemplo é uma motivação para as instituições de ensino fundamental e médio, em particular as do interior da Bahia que não podem perder de vista os bons resultados obtidos na UFBA para se fortalecer e se inspirar na construção de uma nova prática educativa. Para tanto, torna-se necessário uma política interna nas escolas: elaboração do PDE, campanhas, concursos para viabilizar recursos das políticas governamentais que são da educação, mas sabemos que demoram a ser distribuídos e nem sempre são suficientes para os fins aos quais se destinam.
Ao desejarmos uma prática educativa diferenciada é necessário investimento e melhorias em todo o sistema educacional. Acredito que partindo dessa premissa, o professor mesmo consciente de todos os pesares da educação no Brasil, poderá construir uma nova mentalidade, sobretudo no saber dialogar, saber compreender os anseios das novas gerações diante da crescente presença tecnológica que é uma realidade e necessita ser compreendida, utilizada e aplicada para o crescimento e autonomia da sociedade.

sábado, 18 de agosto de 2007

Conectados ao Mundo



Foram inúmeras as transformações e avanços que modificaram as relações sociais no mundo; algumas dessas, de forma muito rápida e nesse processo destacam-se as tecnologias de informação e comunicação que ultrapassaram todas as fronteiras antes delimitadas apenas pelos territórios.
Em um dos vários momentos de estudo, fizemos uma abordagem dessas transformações e comentamos que o monopólio da tecnologia de informação esteve muitos anos sob liderança dos Estados Unidos, por este ser um país pioneiro em pesquisa e desenvolvimento de novos programas: os softwares. O domínio dessa tecnologia rapidamente difundiu-se no mercado mundial, sob domínio da Microsoft, suscitando também em outros países o interesse comum por sua utilização. No Brasil, após vários anos de dependência norte americana, alguns programas foram desenvolvidos e utilizados inicialmente pelas Universidades Federais e outros órgãos públicos, mas o número de usuários dos programas nacionais é crescente e acredito que após este módulo tenha aumentado ainda mais. Tudo isso resulta do acesso ao conhecimento, que hoje podemos nos orgulhar de ter softwares nacionais de boa qualidade e ao mesmo tempo opção de escolher alguns programas para instalar em nosso computador.
As informações referentes aos softwares livres e fechados ainda não domino com precisão, muito embora as explicações da professora Bonilla foram determinantes para o meu entendimento; mas estes já não são alheios ao meu conhecimento mesmo considerando-me aprendiz inicial dessa tecnologia, consigo compreender a sua utilização e possibilidades.
É fantástica a facilidade que temos hoje de nos comunicar com nossos familiares, amigos e desconhecidos em qualquer lugar do mundo. Acredito que a discussão dessa temática proporcionou ao nosso grupo uma rica experiência de socializar o nosso pensamento, os textos com todos os nossos colegas, bem como aqueles que tiverem acesso ao nosso blog.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Educação Ciência e Tecnologias


A nossa sociedade vem sendo marcada por uma série de transições. É um período tanto de renúncia quanto de conquista e vitória do inédito.
A democratização do saber e o acesso a informação não permitem que as expectativas frustradas do passado sejam mais suficientes para manter uma única verdade tanto do saber histórico, religioso e científico. A negação global daquilo que foi positivamente realizado implica na destruição não digo de todos, mas de uma boa parte de símbolos e mitos que fez balançar a figura erigida como suprema referência. Por outro lado, as atuais descobertas, invenções, teses e avanços em estudos das mais diversas áreas e todo o processo de transformação que passa a nossa sociedade não invalidam as descobertas do passado que tiveram naquele momento o seu valor e a sua contribuição para a atualidade.
Dentro desse contexto, a Prof.Bonilla fez uma abordagem acerca dessas transformações e da construção do conhecimento desde o século XVI até o presente, enfatizando as tecnologias das diversas áreas, a serviço da modernização da sociedade.
Assim, debruço o meu olhar em outro aspecto que não pude deixar despercebido: as sociedades desenvolvidas na economia, na política e na tecnologia encontraram nos países de Terceiro Mundo os campos de experimentação, onde as aplicações de sua ideologia tomaram outras formas. A lógica econômica e a do mercado, introduziram a desigualdade de chances entre países em desenvolvimento, em função dos recursos retidos, e atualmente necessários às potências que dispõem da supremacia técnica e das posições dominantes na economia mundial. Implicando de certa forma a “tardia” informatização/ inclusão digital dos pequenos centros urbanos. Em meio às divergências sociais e econômicas não pode
mos negar que gradativamente os avanços e recursos tecnológicos independente do nosso poder aquisitivo são ferramentas que estão presente desde as pequenas ações da nossa vida de forma local e nos dá a possibilidade da construção das relações mundiais. Nesse sentido, podemos dizer que a partir desses novos recursos tecnológicos a nossa relação com as pessoas e com o mundo não pode ter uma visão simplista e ingênua, mas reflexiva e clara interferindo onde for necessário e contribuindo para a construção de um mundo melhor.


sexta-feira, 13 de julho de 2007

Sempre aprendiz


Que aula fantástica a de ontem a noite!!!!!!!
A professora Bonilla nos ensinou a criar o nosso blog, explicando-nos a função e a importância do mesmo para a sociliazação dos artigos que produzimos
e outras informações que desejamos compartilhar.
Eu que estava quase satisfeita em apenas digitar textos, enviar e ler e-mails, percebi o quanto é necessário aprender a manusear novos programas com seus recursos e ferramentas para a nossa inclusão no conhecimento digital.
A busca pelo domínio e (re) construção do conhecimento é sempre constante, por isso serei sempre aprendiz. Conto contigo para essa contrução!