quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Educação Ciência e Tecnologias


A nossa sociedade vem sendo marcada por uma série de transições. É um período tanto de renúncia quanto de conquista e vitória do inédito.
A democratização do saber e o acesso a informação não permitem que as expectativas frustradas do passado sejam mais suficientes para manter uma única verdade tanto do saber histórico, religioso e científico. A negação global daquilo que foi positivamente realizado implica na destruição não digo de todos, mas de uma boa parte de símbolos e mitos que fez balançar a figura erigida como suprema referência. Por outro lado, as atuais descobertas, invenções, teses e avanços em estudos das mais diversas áreas e todo o processo de transformação que passa a nossa sociedade não invalidam as descobertas do passado que tiveram naquele momento o seu valor e a sua contribuição para a atualidade.
Dentro desse contexto, a Prof.Bonilla fez uma abordagem acerca dessas transformações e da construção do conhecimento desde o século XVI até o presente, enfatizando as tecnologias das diversas áreas, a serviço da modernização da sociedade.
Assim, debruço o meu olhar em outro aspecto que não pude deixar despercebido: as sociedades desenvolvidas na economia, na política e na tecnologia encontraram nos países de Terceiro Mundo os campos de experimentação, onde as aplicações de sua ideologia tomaram outras formas. A lógica econômica e a do mercado, introduziram a desigualdade de chances entre países em desenvolvimento, em função dos recursos retidos, e atualmente necessários às potências que dispõem da supremacia técnica e das posições dominantes na economia mundial. Implicando de certa forma a “tardia” informatização/ inclusão digital dos pequenos centros urbanos. Em meio às divergências sociais e econômicas não pode
mos negar que gradativamente os avanços e recursos tecnológicos independente do nosso poder aquisitivo são ferramentas que estão presente desde as pequenas ações da nossa vida de forma local e nos dá a possibilidade da construção das relações mundiais. Nesse sentido, podemos dizer que a partir desses novos recursos tecnológicos a nossa relação com as pessoas e com o mundo não pode ter uma visão simplista e ingênua, mas reflexiva e clara interferindo onde for necessário e contribuindo para a construção de um mundo melhor.


2 comentários:

AMANDA disse...

De fato não podemos perder de vista todas as implicações ideologicas presentes no processo de inclusão digital. é preciso assunir atitude vigilante, já fomos em demasia lesados por estas relações...

Mirian Andrade Santos disse...

Fabi concordo qundo você diz que precisamos aprender novos programas com recursos e ferramentas, estamos para a nossa inclusão no conhecimento digital, além de digitarmos textos, ler e enviarmos emails, estamos nos esforçando para circular e interagir no mundo das mídias digitais estamos abraçando as tecnologias para sermos melhoeres profissionais.